Irão e Israel: Os Media e as Fake News.

 


Não sei se o caro leitor já chegou a essa conclusão, mas eu cheguei: os meios de comunicação não são confiáveis e não transmitem toda a verdade sobre o conflito entre Israel e Irão.

As televisões, longe de serem imparciais, apresentam as notícias com claras inclinações.

Em Portugal, por exemplo, o canal SIC demonstra uma postura abertamente pró-Israel. As reportagens que se seguem ao telejornal destacam exclusivamente o “sofrimento” do “indefeso Israel”, ignorando outras versões do conflito. Recorrem frequentemente ao correspondente Henrique Cymerman — residente em Israel (e de nacionalidade israelita) — para reforçar essa narrativa. Ontem mesmo, deram destaque a uma entrevista com duas reféns do Hamas que sobreviveram. A abordagem é unilateral e condiciona fortemente a perceção pública: é manipulação da opinião, pura e simples.

Israel exerce uma influência significativa sobre os media a nível global. Há pressão direta sobre jornais e canais televisivos para que não divulguem imagens dos estragos causados dentro do próprio território — edifícios destruídos, falhas do sistema de defesa "Iron Dome", mísseis que caem acidentalmente sobre áreas civis israelitas. Esses factos raramente chegam ao público.

Nas redes sociais, como TikTok e Facebook, tanto Israel quanto o Irão divulgam vídeos e informações manipuladas por inteligência artificial. Isso torna praticamente impossível confiar a 100% em qualquer conteúdo difundido por essas plataformas.

E quanto ao tão aclamado sistema Iron Dome (a "Cúpula de Ferro") — apesar da imagem de invulnerabilidade que tentam passar, ele está longe de ser infalível. Muitos mísseis escapam à sua interceptação. Além disso, o custo de manter esse sistema ativo 24 horas por dia é exorbitante: estima-se que gaste cerca de 282 milhões de dólares por dia, o que representa aproximadamente 3,4 biliões por semana. Não é certo que Israel consiga sustentar esse esforço por muito tempo. Obviamente os Estados Unidos vão dar uma mãozinha.


O jornal Economic Times reportou, o óbvio, que o sistema "Iron Dome" está a falhar em interceptar muitos mísseis, mas a Defesa Israelita não quis comentar.
Entretanto os Estados Unidos estão a dar apoio e enviaram baterias THAAD, Patriot e também navios da marinha americana estão nas proximidades a ajudar a interceptar mísseis iranianos.
Portanto o "Iron Dome" sozinho, não está a dar conta do recado. Por esse mesmo motivo, os Estados Unidos vão ter que participar activamente nesse conflito (apoiando Israel).
ISRAEL sozinho, enquanto país, não aguentaria combater contra o Irão.



Trump, o presidente dos EUA, gosta de dar a imagem de "homem poderoso" que ele é quem decide tudo, mas não é assim!

Nos Estados Unidos há diferentes lobbies a mandar, e têm biliões de dólares de poder de influência, um deles é o MIC (Complexo Militar Industrial), que lucra imenso com as guerras.
Outro lobby é o AIPAC (American Israel Public Affairs Committee ou : Comité de Assuntos Públicos Americano-Israelita), um comitê de ação política nos Estados Unidos.
Esse Comité é bipartidário, envolve tanto os democratas como republicanos, tomando decisões que favorecem Israel. O AIPAC trabalha para fortalecer a relação entre os Estados Unidos e Israel, especialmente nas áreas de cooperação e segurança.

É irónico como todos os cépticos (e jornais) dizem que os Protocolos dos Sábios de Sião são falsos, e que não existe conspiração dos lobbies sionistas para mandar no mundo, etc.
Mas pelo que parece, os Israelitas através do AIPAC mandam nas decisões políticas dos Estados Unidos.
Tecnicamente o AIPAC é "sem fins lucrativos", tem uma vasta rede de doadores, podem doar milhões de dólares indirectamente por meio de comités de ação política (PACs).
Mobiliza milhões de eleitores para fazer "pressão política". Muitos congressistas e senadores americanos preferem se alinhar com as pautas do AIPAC para garantir apoio eleitoral e evitar ataques políticos.
Por seu turno, os EUA adoram ser "aliados" de Israel, que actua como "marioneta ou braço armado" deles na região do Médio Oriente (rica em petróleo e recursos). Israel também partilha com EUA muita tecnologia de defesa.
Uma mão lava a outra.

No Reino Unido também estão presentes esses lobbies israelitas.
Dois exemplos:
Conservative Friends of Israel (CFI) – grupo com grande influência dentro do Partido Conservador.
Labour Friends of Israel (LFI) – ainda bem presente dentro do Partido Trabalhista.

DEPOIS OS CEGOS CÉPTICOS E JORNAIS MANIPULADOS VÊM DIZER QUE OS SIONISTAS NÃO MANDAM NO MUNDO?
QUE ISRAEL NÃO MANDA NOS EUA OU REINO UNIDO.
QUE PROTOCOLOS DE SIÃO SÃO UM DOCUMENTO FALSO?

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