A operação de terça-feira (28) foi a mais mortífera dos últimos tempos.
Pelo menos 64 pessoas morreram e 81 foram presas nesta megaoperação das Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro contra a facção Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na capital fluminense.
Entre os mortos, estão quatro polícias, segundo informações da Polícia Civil. Há também registos de polícias e moradores baleados.
A operação dessa terça-feira foi a mais letal já registrada desde 1990 na região metropolitana do Rio pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF).
A operação envolveu 2,5 mil agentes das forças de segurança do Rio de Janeiro para cumprir cem mandados de prisão em uma área de 9 milhões de metros quadrados.
Participaram policiais militares do Comando de Operações Especiais (COE), de batalhões da capital e da Região Metropolitana, além de equipes da CORE e de todas as delegacias especializadas da Polícia Civil.
Segundo Cláudio Castro, mais de 100 fuzis foram apreendidos pelas Polícias Civil e Militar durante a operação. Uma grande quantidade de drogas também foi confiscada, de acordo com o governo do Estado.
Os confrontos entre policiais e traficantes aconteceram majoritariamente em áreas de mata, segundo o governador, mas houve tentativas de criminosos de fechar vias da região, como a Avenida Brasil.
Destaques
Os criminosos de madrugada, usaram drones para lançar bombas (possivelmente granadas) contra os polícias.
A agência de notícias Reuters afirmou que a megaoperação ocorre poucos dias antes de a cidade receber eventos que antecedem a COP30

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