Agora, além dos serviços secretos alemães, também o general francês Fabien Mandon, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de França, afirma que a Rússia se prepara para um confronto directo com a NATO até 2029.
O chefe do Estado-Maior do Exército, Pierre Schill, partilha da mesma opinião.
Mas será que essa previsão é verdadeira, ou estaremos diante de uma tentativa de criar artificialmente esse conflito — por exemplo, através de um evento de “falsa bandeira” (false flag), como uma explosão num porto, que depois seria atribuída à Rússia?
Praticamente todos os meses surgem declarações semelhantes, sobretudo vindas da França e da Alemanha, alertando para a possibilidade de um confronto directo com a Rússia.
As guerras, como se sabe, geram lucros milionários para diversas indústrias — não apenas para os exércitos, mas também para as empresas que produzem armamento, drones, navios e tanques.
Esse interesse nota-se também nas recentes medidas tomadas por França:
O projecto de orçamento de defesa francês prevê um aumento para 57,1 mil milhões de euros em 2026, um crescimento de 13%, elevando o investimento militar para 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo a ministra das Forças Armadas, Catherine Vautrin.
O general Fabien, disse:
"O primeiro objectivo que dei às Forças Armadas é estarem prontas para um embate daqui a três ou quatro anos. Esse embate pode assumir formas híbridas, mas também pode ser mais violento", explicou Mandon, perante o Comité de Defesa da Assembleia Nacional francesa.
O general, que assumiu o comando das Forças Armadas a 1 de setembro, avisou que Moscovo "pode ser tentada a continuar a guerra no continente europeu", e que essa hipótese é "o fator determinante" na preparação militar francesa.
As declarações do general francês coincidem com uma avaliação recente dos serviços secretos alemães, que alertaram que a Rússia poderá estar pronta para "um confronto directo com a NATO" antes de 2029.

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