Recorda-se quando a União Europeia recomendou aos cidadãos que preparassem um “kit de sobrevivência para três dias”?
Em caso de crise, apagão ou guerra civil, esse kit seria essencial. Curiosamente, pouco tempo depois tivemos o chamado “apagão ibérico”. Felizmente durou apenas dez horas. No website do BCE, no estudo, eles referem inclusive o apagão ibérico.
Avisos como este são úteis, mas levantam uma questão inevitável: serão simples recomendações “amigas” ou sinais de que algo mais está a ser previsto nos bastidores?
Agora, é o próprio Banco Central Europeu (BCE) a aconselhar os cidadãos a manterem reservas de dinheiro vivo e a manterem a calma. Em cenários de guerra, tumulto ou colapso económico, as filas nos bancos e multibancos esgotariam rapidamente o dinheiro em circulação.
Estaremos perante simples avisos preventivos ou sinais subtis de uma crise iminente?
Com drones espiões a sobrevoar bases militares europeias e caças russos a serem interceptados pela NATO no Mar Báltico, será que o BCE já pressente uma nova tempestade no horizonte?
Um estudo do Banco Central Europeu (BCE), intitulado “Keep calm and carry cash” (Mantenha a calma e ande com dinheiro), analisou quatro grandes crises recentes – a pandemia de covid-19, a invasão russa da Ucrânia em 2022, a crise da dívida grega e o apagão ibérico em abril de 2025 – e concluiu que o dinheiro vivo continua a ser insubstituível em momentos de emergência.
Link CNN. / Link oficial do Banco Central Europeu
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