Cerca de 19 drones russos invadiram espaço aéreo da Polónia (um país membro da NATO) sendo abatidos.
Os drones não tinham carga explosiva, ao que consta, porém são daqueles drones mais "económicos" que servem para distrair as defesas antiaéreas dos países.
No entanto, não deixa de ser uma invasão ao espaço aéreo de um país soberano, e uma clara "provocação". Não foi acidental, pois alguns drones caíram bem longe da fronteira com a Ucrânia e Polónia, a mais de 400 KM da fronteira, outros vieram enviados da Bielorrússia.
Os drones foram abatidos com ajuda de caças da NATO, pois a Polónia activou o artigo 4º. Países Baixos participaram na operação aérea na Polónia com envio de aviões F-35.
O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse que alguns aeroportos ficaram encerrados por algumas horas e voos suspensos.
Na região de Lublin, no leste da Polónia — perto da fronteira com a Ucrânia — uma casa foi atingida por um dos drones, segundo o prefeito local, Bernard Blaszczuk.
Num discurso ao Parlamento Europeu, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu que “a Europa defenderá cada centímetro quadrado do seu território” e apelou aos estados europeus para intensificarem os seus esforços de defesa equipando-se com “recursos estratégicos independentes”.
Trump na sua própria rede social "Truth Social" reagiu com a frase: "O que estará a Rússia a fazer invadindo o espaço aéreo da Polónia com Drones? Aqui vamos nós".
O artigo 4º diz que os países membros da NATO devem reunir-se.
Qualquer Estado aliado pode solicitar uma reunião urgente do Conselho do Atlântico Norte para avaliar a situação. Estas consultas podem conduzir potencialmente a alguma forma de decisão ou ação conjunta.
0 comentários:
Enviar um comentário