PJ investiga empresas de combate a Incêndios

 


"Máfia dos Incêndios"

Empresas de meios aéreos sob investigação: esquema concertado leva Portugal a pagar mais 30% pelas aeronaves de combate às chamas.

O procedimento, que a Polícia Judiciária investiga, vem sendo praticado há anos: as empresas de trabalho aéreo que concorrem aos concursos abertos pelo Estado Português, quando os ganham, recorrem a expedientes administrativos para evitar a conclusão dos contratos, o que força o Estado a lançar concursos por ajuste direto. São assim inflacionados os preços, acabando o Estado por pagar mais para ter os meios aéreos disponíveis

É uma espécie de força conjunta de combate aos fogos, com recurso a aeronaves alugadas em Espanha, Mónaco, Itália ou Alemanha, depois subalugadas ao Estado português, ao preço que as empresas envolvidas entendem. As aeronaves começam por ser contratadas em concursos que incluem vários lotes, mas as empresas socorrem-se de expedientes administrativos para evitar a conclusão dos contratos, ficando por concluir a operação administrativa. Resultado: sem empresas aprovadas de acordo com as regras da contratação pública, o Estado vê-se obrigado a contratar no regime de ajuste direto, a um custo 30% mais elevado.

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