Hipocrisia das Sanções à Rússia

 


As sanções dos EUA e da Europa à Rússia são uma palhaçada e uma hipocrisia.!
A Rússia não é quase nada afectada, aliás o seu PIB cresceu 3,6% no ano passado.

Passo a explicar como é uma falácia e uma hipocrisia.
Primeiro porque, apesar das "sanções", a Alemanha, Portugal, França, Bélgica, Itália e Espanha continuam a importar gás natural (LNG) da Rússia, que vêm por navio.
São pelo menos seis países que compram gás natural à Rússia, e não podem usar o argumento de "haviam contratos antigos assinados" porque a guerra na Ucrânia já vai em três anos de duração!!!
A Hungria tem recebido gás da Rússia directamente do gasoduto South Stream.

Segundo, a Rússia tem utilizado uma "frota fantasma" de navios-tanque para contornar o limite de preços do petróleo estabelecido por países ocidentais.
A Rússia reforçou os laços comerciais com a China e a India.
A Rússia exporta para a Arménia, o Quirguistão e o Cazaquistão. Estes países fazem parte da União Económica Eurasiática (UEEA).
A Rússia tem utilizado empresas de outros países, como China, Índia e Turquia, para realizar transações e contornar algumas restrições.

Acho estranho a Europa inteira andar com medo que a Russia nos ataque, mas pelas costas andam todos a comprar gás Russo (a ajudar a economia Russa com muitos milhões). É contraditório não?

Links das notícias e dos dados, para não pensarm que estas são fake news

Euractiv

Euronews



Frota fantasma Russa. Link CNN

Empresas europeias que ainda operam em território Russo (mantendo negócios e reforçando laços económicos).
"TotalEnergies", um grupo empresarial do sector petroquímico e energético com sede mundial em La Défense, Paris. Esta mantém algumas operações ainda na Rússia, incluindo investimentos em projectos de gás natural.
"Siemens", a empresa alemã continua a operar na Rússia.
"Shell", a empresa inglesa continua a operar na Rússia.
"Nestlé" a empresa suiça continua na Rússia.
"Calzedonia" empresa italiana.
"Lacoste" empresa francesa.
"Philips" empresa holandesa, e muitas outras.

A "Business & Human Rights Resource Centre" num relatório, identificou cerca de 550 empresas internacionais, ainda operando na Rússia. Os dados foram, contudo, recolhidos e analisados pela Universidade de Yale (Connecticut, EUA).
 


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