A 75.ª Cimeira da NATO até não correu mal a Joe Biden, mas na conferência de imprensa que se seguiu ao encerramento do encontro ‘borrou a pintura’. Chamou Putin a Zelensky, confundiu Kamala Harris com Donald Trump e trocou a China pela Rússia.
Não é a primeira vez que o Presidente norte-americano comete gafes, mas estas surgem numa altura em que se multiplicam as vozes, dentro do Partido Democrata, para que desista da corrida à Casa Branca, muito por causa do primeiro debate eleitoral com o adversário republicano, que lhe correu de forma desastrosa.
“E agora quero passar a palavra ao Presidente da Ucrânia, que tem tanta coragem como determinação. Senhoras e senhores, Presidente Putin”, disse Joe Biden, corrigindo a frase pouco depois.
“Ele vai derrotar o Presidente Putin. O Presidente Zelensky.”
Pouco depois, quando questionado se a sua vice-presidente, Kamala Harris, tinha condições para derrotar Donald Trump, afirmou: “Eu não teria escolhido a vice-presidente Trump para ser vice-presidente se eu achasse que ela não tinha qualificações para ser Presidente.”
Segundo o ‘New York Post’, não foram os únicos erros que o chefe de Estado norte-americano cometeu neste encontro com os jornalistas, afirmando, por exemplo, que a China tinha menos de mil milhões de pessoas, o que é incorreto, e confundido o país asiático com a Rússia.
Quem não deixou passar em claro as gafes de Biden foi Donald Trump. “Bom trabalho, Joe!”, ironizou o candidato republicano à Casa Branca, no final de um vídeo em que falava do seu adversário.
A sucessão de gafes de Biden está a deixar os democratas seriamente preocupados, crescendo de dia para dia o número dos que pedem a sua desistência das presidências, mas o Presidente dos norte-americanos não parece disposto a ceder.
“Estou empenhado em continuar nesta corrida até ao fim e em derrotar Donald Trump”, garante.
A convenção democrata, que se realiza de 19 a 22 de agosto, terá a última palavra.
Fonte: CM
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