Em 1983 (há 39 anos) desapareceu misteriosamente uma menina no Vaticano, era a Emanuela Orlandi, até agora o caso nunca foi solucionado.
A imprensa deu grande cobertura a esse caso na época. Agora, a Netflix, lança um documentário para desenterrar esse caso.
Mais uma bomba para o Vaticano, pois garantidamente está ligado aos escândalos da pedofilia.
O documentário intitula-se "Vatican Girl", tem 4 episódios e foi dirigido por Mark Lewis, vencedor de um Emmy.
A 22 de junho de 1983, uma jovem de 15 anos saiu da escola de música que frequentava em Roma, entrou num carro conduzido por um suposto padre e nunca mais foi vista. Filha de um funcionário do Vaticano, desde então várias têm sido as histórias avançadas para explicar o desaparecimento de Emanuela Orlandi, incluindo teorias envolvendo tráfico sexual ou chantagens contra o então Papa, João Paulo II.
Surge uma nova pista:
Uma amiga de infância de Emanuela conta que, dias antes do desaparecimento, a adolescente foi abusada sexualmente dentro do Vaticano por “alguém próximo do Papa”.
Emanuela estava “assustada, até mesmo envergonhada”, acrescentou, de acordo com o “The Telegraph”. Sobre não ter divulgado a informação antes, a mulher justifica que sempre teve medo. “Penso que ela não se sentiu à vontade antes porque sente o peso da Igreja e da sua própria fé católica”, afirmou o realizador, Mark Lewis, ao jornal britânico. “A ideia de que havia pedofilia na Igreja foi um assunto tão tabu durante tanto tempo. E isto é ainda pior – não é apenas pedofilia dentro da Igreja Católica, é dentro do Vaticano”, sublinhou.
Os últimos desenvolvimentos no caso remontam a julho de 2019, quando foram abertos dois túmulos num cemitério no Vaticano que, ao contrário do esperado, estavam vazios. Dois ossários descobertos perto dos túmulos foram analisados e os peritos concluíram que eram demasiado antigos para serem de Emanuela Orlandi.
A advogada da família, Laura Sgrò, diz estar “absolutamente certa de que o Vaticano sabe o que aconteceu a Emanuela”. “Chegou a altura de o Vaticano esclarecer exatamente o que aconteceu e dar à família uma explicação conclusiva. Não há tempo a perder”, declarou, citada pelo “The Telegraph”. O irmão da vítima, Pietro Orlandi, defende que “é o momento de dizer a verdade”, depois de quase 40 anos a tentar descobrir o que aconteceu. “Nunca vamos parar de a procurar”, garante.
Trailer do Documentário:
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