Cientistas alertam para risco de Tempestade Solar Gigante
O alerta é do cientista Florian Günzkofer, do Centro Aeroespacial Alemão, no portal Handelsblatt.
Manchas solares assim tão gigantes, foram visíveis em 1859 bem antes da tempestade que ficou conhecida como "Evento Carrington".
Numa tempestade solar, pode ocorrer uma ejeção de massa coronal, com nuvens gigantes de plasma lançadas para o espaço a milhões de km/h. Uma ejeção de massa coronal pode atingir a Terra – e interferir no funcionamento de satélites, sistemas de comunicação ou redes eléctricas.
Ou seja, uma tempestade solar pode danificar infraestruturas críticas em todo o mundo.
E há prejuízos de biliões de euros. Segundo a companhia de seguros Lloyd’s, uma tempestade solar pode originar, na economia global, um prejuízo de pouco mais de 2 biliões de euros ao longo dos cinco anos seguintes.
A tempestade solar mais recente foi registada no dia 12 de Novembro. No ano passado, houve uma que causou prejuízos de 85 milhões de euros.
Mas desta vez o alerta é de outro nível, precisamente por causa do tamanho das já mencionadas manchas solares – há uma correlação entre o tamanho destas manchas e a intensidade da tempestade.
Segundo o "Economic Times" o complexo de manchas solares denomina-se AR 4294–4296 e encontra-se na orla oeste do sol.
Um dos maiores grupos de manchas solares da década.
O Spaceweather refere que a AR 4294–4296 está entre os maiores grupos de manchas solares observados na última década e é capaz de lançar poderosas erupções solares de classe X, a categoria mais forte na escala de erupções solares da NOAA. Qualquer ejeção de massa coronal (EMC) lançada a partir desta região seria "geoeficaz", o que significa que poderia interagir diretamente com o campo magnético terrestre, de acordo com o relatório do The Mirror.
Mas ainda não é possível avaliar com precisão a probabilidade de uma tempestade solar severa. “Como as manchas solares atualmente visíveis ainda não entraram em erupção, não podemos prever se algo vai acontecer e, a acontecer, qual será a gravidade dos efeitos”.

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