Gonçalo Amaral lança novo Livro

 

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Após 14 anos, o caso de Maddie McCann continua a cheirar mal e sem explicações, Gonçalo Amaral (ex-inspector da PJ) lança novo livro: "Basta de Mentiras!".

Espero que seja um sucesso e venda milhares de exemplares.

Gonçalo Amaral, ex-inspetor da Polícia Judiciária que liderou a investigação do caso de Maddie, considera que o principal suspeito do crime "nada tem a ver" com o desaparecimento da criança e aponta novamente para os pais como sendo os "principais responsáveis".

Numa entrevista ao jornal alemão "Bild", para um programa especial sobre o caso de Madeleine McCann, Gonçalo Amaral revelou que não tem dúvidas de que o rapto da criança "foi simulado", acrescentando que há várias provas para provar essa afirmação. 

"Uma janela que ninguém sabia ao certo se estava aberta ou fechada, apenas fomos informados de que o suposto raptor entrou e saiu por lá e também havia impressões digitais da mãe, o que mostra que ela abriu a janela".


O ex-inspector da Polícia Judiciária ​​​​​​​referiu ainda que "o comportamento dos pais era estranho, quase parecia que nada havia acontecido. Eles estavam mais preocupados por não lhes servirem chá do que pelo desaparecimento da filha, quando deveriam estar em estado de choque ou nervosos, mas não havia nervos. Não foi uma reação normal", descreveu.

Gonçalo Amaral apontou novamente para Kate e Gerry McCann como sendo os "principais responsáveis pelo desaparecimento", uma tese que remonta aos primeiros meses da investigação, quando o antigo inspetor considerou que a criança tinha morrido no apartamento e que o rapto foi uma forma de fazer desaparecer o corpo e desviar as atenções. Por essa razão, o ex-inspetor revelou que Christian Brueckner, apontado como o mais recente suspeito do crime, "nada tem que ver com o desaparecimento de Maddie".


O ex-inspector da Polícia Judiciária revelou ainda que a investigação "deveria ter sido mais completa", no sentido de enquadrar a hipótese de assassinato, pois segundo Gonçalo Amaral havia "traços biológicos seguros, fibras e cabelos", que apontavam para essa direção.

 "Foi um erro" não a considerar, mas "os superiores queriam que abordássemos o caso como se algo tivesse sido desaparecido" e isso "tem impedido até hoje que se encontrem as pistas correctas".

Gonçalo Amaral apontou ainda que esta não foi a única imprecisão durante a investigação. 

As autoridades portuguesas nunca conseguiram ter acesso ao histórico médico de Maddie McCann, uma vez que "nem os pais, nem as autoridades britânicas permitiram ter acesso a esse documento".


O antigo investigador também deixou algumas observações sobre o procurador alemão, durante a entrevista ao jornal "Bild". Gonçalo Amaral considera que o procurador nunca leu o relatório provisório assinado pelo ex-inspetor em setembro de 2007. "Quando o procurador alemão fala que o suspeito entrou pela janela, ele não leu o arquivo, ele não tem informações sobre o que encontramos naquela sala na primeira vistoria, caso contrário não faria aquelas declarações".


Artigo no Jornal de Notícias.

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