Li-Meng Yan, a virologista chinesa que acusou Pequim de mentir sobre a existência e o perigo do novo coronavírus, deu uma nova entrevista em que garante que a Covid-19 foi "criada num laboratório militar" controlado pelo regime comunista da China.
A especialista em saúde pública, uma das encarregadas de estudar o novo coronavírus na China, já tinha apontado que Pequim e também a Organização Mundial de Saúde (OMS) tinham conhecimento da existência e do perigo do novo coronavírus muito antes de anunciarem oficialmente o surto que ocorreu em Wuhan, China.
Agora, numa entrevista citada pela Taiwan News, Li-Meng Yan refere que durante o seu trabalho conseguiu rastrear a origem da pandemia até ao Exército de Libertação Popular, o braço armado do Partido Comunista da China.
"Na altura determinei claramente que o vírus era proveniente de um laboratório militar do partido comunista chinês", disse. Yan referiu mesmo que o mercado de Wuhan foi "usado apenas como um engodo" e que os seus superiores decidiram ocultar a sua investigação à Covid-19, ficando em silêncio e não revelando descobertas que poderiam ter ajudado a salvar vidas.
"Sabia que, assim que falasse, teria de desaparecer - tal como os manifestantes em Hong Kong.
Podia desaparecer a qualquer altura", afirmou na entrevista.
Numa primeira entrevista, à norte-americana Fox News, Yan referiu que o governo de Pequim sabia em dezembro que mais de 40 pessoas tinham sido infetadas com o novo coronavírus e que as transmissões entre humanos já estavam a ocorrer.
A viroligista chinesa tinha abandonado a China a 28 de abril depois de partilhar com um blogger e youtuber, Lu Deh, as suas teorias e investigações. Ele aconselhou-a a ir para os Estados Unidos, onde estaria a salvo.
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