Rússia- Ataque massivo com 500 drones e mísseis à Ucrânia

 

Após telefonema entre Trump e Putin, Rússia lança mais de 500 drones. Zelensky fala em ataque "cínico".

No ataque, que visou principalmente Kiev, foram usados um míssil hipersónico Kinzhal e seis balísticos Iskander-M ou a sua variante norte-coreana, KN-23. Ucrânia diz ser o maior ataque de Moscovo.

A Rússia lançou na madrugada desta sexta-feira, 4 de julho, 11 mísseis e 539 drones, incluindo dispositivos de ataque não tripulados Shahed e réplicas, contra a Ucrânia, num ataque que começou logo após uma conversa telefónica entre Donald Trump e Vladimir Putin.

Um ataque que a força aérea ucraniana considerou como sendo o maior desde o início da guerra, em curso há mais de três anos, que segundo o Serviço Estatal de Emergências da Ucrânia resultou num morto e 26 feridos.

“O inimigo atacou com um grande número de ‘drones’ (...). Este é o maior número que o inimigo já usou num único ataque", disse o porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, Yuri Ignat, à televisão ucraniana.

Para Kiev, estes ataques mostram o “desprezo” de Putin pelos EUA e pela paz

O presidente dos Estados Unidos ligou ao seu homólogo russo e depois do telefonema disse que estava “infeliz” com conversa, que não resultou em “nenhum progresso” na direção de uma solução negociada para acabar com a guerra.

As defesas aéreas ucranianas conseguiram neutralizar 478 dos drones e mísseis no ataque, que visou principalmente Kiev.

Entre os mísseis utilizados encontram-se um hipersónico Kinzhal e seis balísticos Iskander-M ou a sua variante norte-coreana, KN-23.

Nove dos mísseis e 63 drones atingiram os alvos, de acordo com a força aérea ucraniana, um número de acertos superior ao habitualmente registado.

Zelensky disse num post:
“Este foi um dos ataques aéreos de maior escala, deliberadamente massivo e cínico. Foi uma noite brutal e sem sono”, escreveu Zelensky no Twitter.
Zelensky especificou que as forças russas lançaram 550 alvos, incluindo pelo menos 330 aeronaves de ataque não tripuladas Shahed, bem como mísseis balísticos.

Restante em Diário de Notícias

E Trump, o "senhor da paz", afinal está interessado que este conflito continue? Curioso que horas antes falou ao telefone com Putin. 

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