A Conferência OVNI do Congresso Americano/ 26 Julho

 








No passado 26 de Julho decorreu no congresso dos Estados Unidos uma conferência sobre UAPS/OVNIS.

A sigla em inglês agora é UAP (Unidentified Aereal Phenomena).

Infelizmente, como costume, alguns não compareceram nem levaram a conferência a sério (o caso da NASA). A NASA não enviou nenhum representante pois alegam que o estudo que estavam a fazer sobre o fenómeno ainda não ficou concluído.

Na conferência participaram apenas três ex-militares, David Grusch (ex-funcionário dos serviços de inteligência), o antigo piloto tenente Ryan Graves e o ex-piloto comandante David Fravor.

David Grusch foi também piloto da força aérea (mas os media em Portugal só o mencionam como ex-funcionário dos serviços de inteligência).

Em minha opinião estão de parabéns, pois arriscam a sua reputação ao falar do tema e arriscam-se a receber posteriores ameaças à sua própria vida.

Não são "maluquinhos", são ex-pilotos e sabem distinguir um OVNI de um suposto balão meteorológico.

David Fravor era comandante do esquadrão F/A-18F no USS Nimitz que observou o famoso OVNI Tic-tac em 2014, e do qual há filmagens (que o Pentágono admitiu serem reais) e vazaram para os noticiários de todo o mundo.

O testemunho mais relevante foi o de David Grusch, antigo elemento dos serviços de informação da Força Aérea, que disse que as autoridades estavam de posse tanto de naves de origem extraterrestre como dos restos dos seus ocupantes. Ele foi contido nas palavras e não disse "corpos de extraterrestres", disse "matéria biológica não humana" e "tecnologia não humana".

Grusch também assinalou que os EUA têm um programa para estudar a tecnologia extraterrestre e procurar reproduzi-la através da chamada engenharia reversa.

Infelizmente a imprensa americana, brasileira e portuguesa, ridicularizam o assunto nos diversos websites de notícias, inclusive alegam que David Grusch não apresentou evidências do que disse.

Isto não é simples burrice, é uma acusação de maldade para descredibilizar as testemunhas.

Por acaso esquecem-se que documentos "Above Top Secret" não podem ser copiados nem vazar das instalações confidenciais do governo, e que esses militares assinaram acordos de não-divulgação (NDA, Non-Disclosure Agreement).?!!

Já o tenente Ryan Graves, antigo piloto de um avião de combate F-18 da Marinha, assinalou na sua declaração inicial que "se os OVNIS são drones estrangeiros, são um problema urgente para a segurança nacional".

Graves acrescentou que se os OVNIS não têm uma origem humana, então, "isso é um problema para a ciência. Em qualquer caso, os objetos não identificados são uma preocupação para a segurança aérea".

Ele disse ainda algo (que os sites de notícias nem sempre mencionam, mas pude assistir na videoconferência online) sobre os OVNIS, a tecnologia é muito avançada, algo nunca visto que nós humanos jamais poderíamos ter concebido, um OVNI desses pode ir a qualquer parte do espaço sideral e regressar.

Infelizmente ninguém os levou muito a sério.

E a entidade do Departamento de Defesa criada para investigar os fenómenos UAP, o Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO), está a refutar a alegação de Grusch de que o acesso a alguns materiais para uma força-tarefa anterior foi negado.

A censura continuou.

A legisladora Anna Paulina Luna, republicana da Flórida, disse que foi negado ao comitê o acesso ao Secure Classified Information Facility, ou SCIF, dentro do Capitólio dos EUA para ouvir mais depoimentos das testemunhas sobre assuntos classificados.

Fontes:  VOA News , DN , NBC News


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