22 de Junho
É oficial, Estados Unidos já participam directamente no conflito, apoiando Israel, que parece um "filhotinho pequeno indefeso" e já nem se aguentava nas canetas!
O presidente Trump, confirmou que as forças armadas dos Estados Unidos atacaram três centros nucleares no Irão, incluindo Fordo, Isfahan e Natanz. Link Notícias ao Minuto
A directora dos Serviços Secretos americana, Tulsi Gabbard, dizia não haver indícios de armas nucleares iranianas, porém Trump ignorou e quis ir para a guerra, isto faz lembrar W.Bush quando decidiu invadir o Iraque em 2003 alegando que Saddam tinha armas nucleares (que era mentira).
A história repete-se.
Guerras baseadas em mentiras, sempre para apoiar Israel (que é quem dá as ordens e os EUA seguem).
Agora todos nós vamos pagar a factura, recessão económica à escala global, preços do petróleo a subir, do gás, eletricidade, bens e produtos, e a Europa ainda terá certamente atentados terroristas (temos milhões de árabes a viver em países europeus, certamente irão protestar).
Trump e Netanyahu, dois palhaços a brincar aos cowboys, e nós vamos pagar. Terceira Guerra Mundial começou, não é mais uma teoria de conspiração.
Notas:
O Irão, enquanto país, e de acordo com a Carta das Nações Unidas, tinha direito a defender-se dos bombardeamentos israelitas. Foi Israel quem começou os ataques.
Rússia, China e Coreia do Norte, três potências, são aliadas do Irão. Estão a ser prejudicados economicamente (importavam petróleo iraniano, além de outras trocas comerciais e armamento), não sabemos se irão intervir.
O Irão pode encerrar o Estreito de Ormuz, além disso rebeldes Houthis podem atacar navios no Mar Vermelho, vem aí uma escalada de eventos bem perigosos.
A História pode repetir-se
Em 2011, a NATO lançou a Operação Unified Protector na Líbia, realizando ataques aéreos e um bloqueio naval para impor uma zona de exclusão aérea e um embargo de armas imposto pela ONU. A operação, que começou em Março e se prolongou até Outubro, teve como objectivo proteger os civis e as zonas povoadas por civis dos ataques das forças de Muammar Kadhafi.
Vários Estados-membros da NATO participaram na campanha de bombardeamentos, incluindo a Bélgica, o Canadá, a Dinamarca, a França, a Itália, a Noruega, o Reino Unido e os Estados Unidos. A operação incluiu a utilização de caças, mísseis de cruzeiro e meios navais.
A intervenção foi autorizada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, tendo a Resolução de 1973 solicitado especificamente a proteção dos civis. Embora a NATO tenha afirmado que os ataques foram precisos e visaram minimizar as baixas civis, algumas fontes relatam que ocorreram mortes de civis.
A intervenção na Líbia é um acontecimento complexo e controverso, com debates em torno da sua legalidade, eficácia e consequências a longo prazo. Uns defendem que foi uma intervenção necessária para evitar uma crise humanitária, enquanto outros a criticam por exceder o mandato da ONU e contribuir para a instabilidade na região.
Silvio Guerrinha
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