Como sabemos, o sol está este ano num ciclo de grande intensidade, tempestades ocorrem quase semanalmente (EMC: Ejeção de massa coronal), que bombardeia o nosso planeta com ventos solares, plasma, radiação UV intensa (partículas fortemente carregadas com radiação electromagnética) ,
pode causar auroras boreais em regiões da ionosfera que era pouco comum, interferir com satélites (navegação GPS) e sinais de rádio. Nalguns casos pode causar apagões de energia em cidades inteiras.
Os jornais online e telejornais em Portugal nem sequer mencionam o tema, e o IPMA e sites de meteorologia apenas dizem que onda de calor é devido a "desvio do anticiclone" ou "ventos quentes de África" etc.
Esquecem-se (intencionalmente) de esclarecer as pessoas que o clima quente sentido aqui na Terra, 99% das vezes tem causas externas (o próprio Sol), e não são meramente alterações climáticas internas.
O SOL influencia directamente o clima na Terra, ponto final.
A maioria de alertas sobre tempestades solares, estão em inglês, nos websites de notícias americanos, ou no próprio website da NASA ou da ESA. Também existem aplicações para smartphone que alertam sobre as tempestades solares, uma delas é a "Spaceweather Live".
NASA alerta que enormes flares solares podem causar blackouts.
Yahoo News. Link
Os astrónomos alertaram para tempestades solares e outros eventos climáticos espaciais extremos nos próximos dias e semanas, à medida que uma parte activa do Sol aparece no campo de visão.
Espera-se que a actividade cause auroras e possíveis apagões na Terra, com o Observatório de Dinâmica Solar da NASA a captar recentemente a erupção mais poderosa de 2025 numa região de manchas solares recém-surgida.
Classificada como uma erupção X2.7 — a categoria mais elevada possível para uma erupção solar — o evento provocou apagões de rádio em partes do Médio Oriente.
Os sinais de rádio de alta frequência foram interrompidos durante cerca de 10 minutos, de acordo com os meteorologistas espaciais da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) nos EUA.
“Actualmente, existem até cinco regiões de manchas solares no lado oposto do Sol, com uma nova região, aparentemente unipolar e magnética, a girar à vista sobre o horizonte solar sudeste”, observou o Met Office na sua última previsão do clima espacial.
Buraco na coroa solar com 1 milhão de km
Manchas solares e buracos coronais, são um mau presságio.
Buracos coronais e manchas solares são fenómenos diferentes, embora ambos se manifestem no Sol. As manchas solares são áreas na fotosfera, a camada mais visível do Sol, com temperaturas mais baixas que as do seu entorno, e são associadas ao campo magnético solar. Os buracos coronais, por outro lado, são regiões na coroa solar, a camada mais externa, onde o plasma é menos denso e mais quente do que o normal, e estão relacionados com linhas de campo magnético abertas que liberam partículas e radiação no espaço
Recentemente um buraco na coroa do sol, surgiu, tem mais de 1 milhão de KM (nele caberiam 60 planetas Terra). Provavelmente lançará ventos solares rumo à Terra e causar tempestade geomagnética.
Centro de Astrofísica Harvard–Smithsonian é uma instituição norte-americana de educação e pesquisa em astronomia, astrofísica, ciências da terra, ciência do espaço, e educação científica.
Segundo o Dr. Jonathan McDowell, em Julho deste ano poderá ocorrer uma tempestade geomagnética tão forte quanto a de 1859 (Evento Carrington).
O pico da actividade solar é em Julho deste ano, segundo o "Centro Nacional de Previsão do Clima Espacial" dos EUA podem surgir cerca de 115 manchas solares.
Será muito danoso para os milhares de satélites a orbitar a Terra.
Está documentado que estes aumentos de 173.000 terawatts (triliões de watts) de energia solar que atingem continuamente a Terra interrompem os satélites, bloqueiam as comunicações rádio e interferem com a rede eléctrica.
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